Virtualiti aponta funcionalidades que deverão impactar experiência do consumidor no varejo on-line no próximo neste 2019 segundo pesquisas e-commerce brasil, e-bit e provokers.

De acordo com a 37º edição da pesquisa Webshoppers, realizada pela Ebit (Earnings Before Interest and Taxes) em parceria com a Elo, o faturamento do e-commerce em 2017 foi de R$ 47,7 bilhões. Isso representa um aumento de 7,5% em relação a 2016, quando o setor registrou R$ 44,4 bilhões.

Este ano deve representar uma revolução na maneira com a qual marcas e consumidores se relacionam no ambiente on-line.

Diante deste cenário otimista, destacamos 7 tendências para o e-commerce em 2019 e nos próximos anos. Confira!

1 – Entregas no mesmo dia

Isso tem se tornado um grande diferencial competitivo para os e-commerces. Apesar de agradar os clientes, é uma ação que exige um novo pensamento logístico, como a descentralização dos Centros de Distribuição (CDs). Isso significa passar a utilizar diversos estoques menores (que podem ser as lojas físicas de uma rede), localizados em regiões estratégicas. Assim, é possível manter os produtos mais próximos do cliente final, reduzindo o tempo de transporte.

2 –  Mídias sociais como canal de comunicação

O uso de mídias sociais pelo comércio eletrônico alcançou 72% no ano passado. A utilização, principalmente do Facebook e do Instagram, possibilita que as lojas menores possam elaborar estratégias de divulgação de acordo com o seu tamanho.

Não deixe de experimentar formatos diferentes para promover o seu conteúdo, sua mensagem ou seu produto/serviço. A variedade dos formatos vai fazer com que os seus canais fiquem mais interessantes, aumentando o engajamento do público.

3 – Pickup store (Sistema compra e retira)

Nesse modelo, o cliente seleciona e compra um produto pelo site e depois o retira em alguma loja física. Atualmente, é bastante utilizado por grandes redes de supermercados, como o Walmart.

Esse sistema chamado de Pickup Store é muito vantajoso para o consumidor, pois ele não paga frete, nem perde tempo na fila e nem dinheiro de combustível e estacionamento. A prática é ainda mais vantajosa para o empreendedor, que não precisa se preocupar com estoque, uma vez que é possível fazer o pedido do produto de acordo com as vendas.

Essa modalidade vem ganhando muita força aqui no Brasil e os grandes varejistas estão se adequando. É bem comum agora você entrar em uma loja da Centauro, por exemplo, e ver uma área bem razoável ao lado do caixa com armários (lockers) para pedidos realizados via internet. Muitos sites estão dando descontos para quem comprar dessa forma.

4 – Assinatura de diversos produtos

Esse modelo de negócio já é bem comum no que se refere a jornais e revistas. Mas existe um interesse crescente dos clientes em receber, mensalmente, outros produtos, como cosméticos, alimentação e higiene. Isso se deve às vendas a preços mais baixos e à comodidade de não precisar repetir o mesmo processo de compra com frequência.

5 – Predominância dos chatbots

Segundo uma previsão da Gartner, 85% das interações dos consumidores serão orientadas por mecanismos automáticos, como o chatbot, até 2020. Esse é um sinal do avanço das aplicações com inteligência artificial em todo o mundo.

Ao automatizar esse processo, consumidores e empresas ganham muito em produtividade, redução de custos e agilidade no processo. O eBay, por exemplo, possui um chatbot no Facebook Messenger que faz perguntas sobre as preferências dos clientes e oferece o produto certo.

6 – Omnicanalidade

O varejo brasileiro ainda engatinha quando o assunto é omnichannel. Por sua vez, os consumidores desejam encontrar cada vez menos barreiras entre o on e o offline, e quem apostar nesta tendência estará à frente da concorrência. Um estudo realizado pela Deloitte mostrou que os clientes que transitam entre os canais gastam 82% a mais do que aqueles que utilizam tradicionalmente apenas um ponto de contato. Por isso, a integração entre os ambientes físicos e virtuais deve se popularizar a cada ano que passa.

 7 – Compras por voz

A expectativa é que em breve os consumidores comecem a utilizar a sua voz aqui no Brasil através de aplicações como a Siri, da Apple, ou a Alexa, da Amazon, para comprar algum produto ou serviço. Aliás, usuários americanos do Google Assistant já podem pedir produtos do Walmart pelo celular e pela caixa de som conectada ao Google Home.

De acordo com uma pesquisa recente realizada pela SEMrush, 70% das buscas nos próximos anos serão realizadas via áudio. Com certeza, teremos algum recurso do Google integrado ao Google Shopping para a compra de produtos.

Essa será uma mudança de hábito gradual, porém profunda, na qual é esperada uma brutal diminuição dos carrinhos abandonados. A compra será ainda mais impulsiva e ágil, sem tantas interferências.

Com base nessas tendências, já é possível ter um bom panorama sobre o futuro do e-commerce nos próximos anos. Portanto, encontre a melhor maneira de colocá-las em prática no seu negócio o mais rápido possível.

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